terça-feira, 8 de maio de 2012

Relações internacionais


Do Agora
A grande manchete do início da semana é a volta da esquerda ao poder na França, com a vitória de Hollande sobre o atual presidente Sarkozy, muito embora, com uma diferença em favor do candidato socialista muito aquém do esperado pois, segundo as estimativas anteriores, Hollande deveria vencer por uma margem de votos bem mais folgada.
O candidato vitorioso teve como discurso de campanha, o crescimento da França sem necessidade de austeridade exagerada, contrariando frontalmente, o que diz a comunidade europeia que receita o máximo de arroxo possível para que os países em dificuldade possam sair do momento atual, para a recuperação. As medidas propostas, que eram adotadas por Sakorzy não vinham agradando a população, que sente na pele extrema dificuldade para a manutenção do básico.
Em princípio, a presença de Hollande no governo daquele país, pode ser o início de uma mudança de sistema no conjunto europeu, onde uma grande parcela dos governos são formados por políticas conservadoras e que, agora, passarão a ver um novo projeto, através de um dos países mais importantes do bloco.
Dentro de uma visão global, todos sabemos que ninguém mais vive isolado, e que tudo o que ocorre na Europa ou em outros continentes, atinge o restante do mundo, justamente por isso, acreditamos que o Brasil, está observando com otimismo a vitória de Hollande, considerando que o sistema socialista, também, adotado pela presidente Dilma Rousseff deve garantir uma maior aproximação entre as duas nações - já que Sarkosy, embora parceiro, pertencia a ala conservadora do bloco europeu. Todos sabemos que ninguém oferecerá nada de "mão beijada" a qualquer outra nação, mas, mesmo assim, cresce em importância essa mudança já que os interesses políticos e comerciais, podem apertar mais os laços entre as duas nações.
Saber qual o real pensamento de Hollande com relação a América Latina é importante, principalmente, quanto à política que adotará na busca da reabilitação econômica do seu país que, espera-se, não passe pela restrição a importação, considerando que a França se
constitui em importante parceiro comercial do Brasil, assim como parceiro, também, em vários outros setores, especialmente na troca de conhecimentos tecnológicos.
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Começa a esquentar o trabalho partidário com vistas às eleições de outubro. Muito embora essa atividade ainda se mantenha restrita aos bastidores, na busca de coligações e nomes de pré-candidatos, já se observa uma grande movimentação de pessoas dispostas a colocar seus nomes a disposição do eleitoral rio-grandino.
Quanto mais nos aproximamos das convenções, mais lenha é jogada na fogueira política rio-grandina.
Por Moacir Rodrigues
moacir@jornalagora.com.br
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